Estes sete meses em que estive no Canadá foram muito importantes na minha vida por vários motivos. O principal deles trata-se dos amigos que fiz por lá, alguns muito especiais e que, independentemente da distância, nunca vou esquecê-los. Conheçam os rostos das feras. Nestas fotos abaixo, só têm top!


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Ottawa e Toronto
Um dia é mais do que o suficiente para conhecer a capital do Canadá, pelo menos no inverno. A principal atração de Ottawa é o Parlamento, onde trabalha o 1º Ministro canadense Stephen Harper. Aos arredores podem-se ver dezenas de embaixadas e museus com exóticos estilos arquitetônicos. Outro ponto turístico é o Canal Rideau, que congela durante o inverno e se transforma em uma pista de patinação de gelo pública. Por fim, há um bairro bem movimentado onde se encontra o principal shopping center da cidade e dezenas de restaurantes.
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A maior cidade do Canadá em tamanho e população oferece muitas possibilidades de lazer ao turista, porém estive pouco tempo por lá, no meu primeiro e último dia de viagem. Quando cheguei, já de noite, aproveitei a proximidade do hotel para conhecer a toda iluminada Downtown, que lembra um pouco a Times Square de Nova Iorque (só um pouco). Um destaque a parte é o impressionante Eaton Center, maior shopping center canadense que ocupa mais de nove quarteirões de Downtown. Já faltando um dia para partir, subi na maior torre do mundo, a gigantesca CN Tower, e visitei outras atrações turísticas, como Casa Loma, Toronto City Hall, Art Gallery of Ontario e Legislative Building.
Então é isso, espero que no próximo post já esteja em solo brasileiro.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
4 DIAS
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Quebec
Pelo que eu já conheci das outras cidades e vi por fotos das próximas, me arrisco a dizer que Quebec é a minha cidade favorita (claro que eu não estou incluindo Vancouver nesta lista). Acredito que o principal fator para isto seja o inverno rigoroso carregado com toneladas de neve, que enfeia as outras cidades e embeleza Quebec.
Há apenas um bairro aonde os turistas vão: o Vieux Quebec. Senti-me 300 anos atrás no tempo, tamanha a conservação perfeita em que a região se encontra. São diversos lugares para visitar e aprender sobre a exploração dos franceses e ingleses na região. Impossível visitar todos para quem esteve um dia por lá sob 13º C abaixo de zero. No entanto, os principais pontos foram vistos.
A Catedral Notre Dame, primeira construída fora de Paris, foi o ponto inicial do passeio, que também incluiu a sedutora Rua Grande-Allee com seus vários restaurantes antigos, o Museu da América Francesa, as diversas ruelas antigas só para pedestres e cheias de lojinhas, as únicas muralhas ainda de pé na América do Norte, o Parlamento de Quebec e o mais famoso de todos, o Château Frontenac, castelo centenário erguido pela empresa ferroviária Via Rail para atrair turistas ao Canadá.
O momento tenso da viagem mais esperado não ocorreu. Muitas pessoas me alertaram que em Quebec ninguém sabe falar inglês e, para piorar, se ofendem quando você começa a usar esta língua. Mentira! Apesar do inglês não ser tão fluente como em Montreal, por exemplo, em Quebec todo mundo se comunica em inglês, seja o taxista, a camareira, o garçom ou a vendedora da lojinha.
Há apenas um bairro aonde os turistas vão: o Vieux Quebec. Senti-me 300 anos atrás no tempo, tamanha a conservação perfeita em que a região se encontra. São diversos lugares para visitar e aprender sobre a exploração dos franceses e ingleses na região. Impossível visitar todos para quem esteve um dia por lá sob 13º C abaixo de zero. No entanto, os principais pontos foram vistos.
A Catedral Notre Dame, primeira construída fora de Paris, foi o ponto inicial do passeio, que também incluiu a sedutora Rua Grande-Allee com seus vários restaurantes antigos, o Museu da América Francesa, as diversas ruelas antigas só para pedestres e cheias de lojinhas, as únicas muralhas ainda de pé na América do Norte, o Parlamento de Quebec e o mais famoso de todos, o Château Frontenac, castelo centenário erguido pela empresa ferroviária Via Rail para atrair turistas ao Canadá.
O momento tenso da viagem mais esperado não ocorreu. Muitas pessoas me alertaram que em Quebec ninguém sabe falar inglês e, para piorar, se ofendem quando você começa a usar esta língua. Mentira! Apesar do inglês não ser tão fluente como em Montreal, por exemplo, em Quebec todo mundo se comunica em inglês, seja o taxista, a camareira, o garçom ou a vendedora da lojinha.
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Montreal
Minha viagem pelo leste canadense passa por Toronto, Montreal, Quebec e Ottawa. São dois dias em cada cidade, sendo que em Toronto ficará cortado, pois estarei por lá no primeiro e no último dia do passeio. Portanto, este post será sobre Montreal, primeira cidade onde já terminei integralmente minha visita.
Há dois lugares para se destacar em Montreal. O primeiro é o Vieux Montreal, bairro antigo repleto de monumentos e prédios históricos da América Francesa e Inglesa, além de ruas estreitas e charmosas cheias de restaurantes e lojas de souvenires. A Catedral de Notre Dame é esplêndida, pena que não era permitido tirar fotos da parte de dentro. O segundo lugar interessante consiste na maior cidade subterrânea do mundo. É impressionante! Quarteirões e mais quarteirões de lojas, praças de alimentação, bares, museus, escritórios, bancos, enfim, um mundo embaixo da terra.
Outro ponto a se destacar de Montreal é o fato da cidade ser completamente bilíngue. A primeira língua é o francês, mas bastava perceberem que eu era turista para que todos falassem um inglês perfeito. Além disso, o povo é extremamente receptivo. Não foram poucas as vezes que, ao me notarem enrolado com o mapa, me ofereceram ajuda sem eu pedir. Isso ocorria do guarda de trânsito ao simples pedestre. Uma senhora chegou a me dar uma aula de história da cidade.
Conclusão, gostei de Montreal, mas tive a impressão de que a cidade é bem mais bonita durante o verão, quando não há neve para cobrir os diversos parques, e não há frio para tirar do ambiente as típicas folhas vermelhas canadenses. E por falar em temperatura, tive sorte. Estava apenas 8º C negativos. Não estou sendo irônico, esta época do ano costuma passar dos 20º C abaixo de zero. Mesmo assim, foi o frio mais intenso que passei na vida, mas nada desesperador, altamente suportável para quem esteja muito bem agasalhado.
Próxima parada: Quebec, a cidade que só fala francês.
Há dois lugares para se destacar em Montreal. O primeiro é o Vieux Montreal, bairro antigo repleto de monumentos e prédios históricos da América Francesa e Inglesa, além de ruas estreitas e charmosas cheias de restaurantes e lojas de souvenires. A Catedral de Notre Dame é esplêndida, pena que não era permitido tirar fotos da parte de dentro. O segundo lugar interessante consiste na maior cidade subterrânea do mundo. É impressionante! Quarteirões e mais quarteirões de lojas, praças de alimentação, bares, museus, escritórios, bancos, enfim, um mundo embaixo da terra.
Outro ponto a se destacar de Montreal é o fato da cidade ser completamente bilíngue. A primeira língua é o francês, mas bastava perceberem que eu era turista para que todos falassem um inglês perfeito. Além disso, o povo é extremamente receptivo. Não foram poucas as vezes que, ao me notarem enrolado com o mapa, me ofereceram ajuda sem eu pedir. Isso ocorria do guarda de trânsito ao simples pedestre. Uma senhora chegou a me dar uma aula de história da cidade.
Conclusão, gostei de Montreal, mas tive a impressão de que a cidade é bem mais bonita durante o verão, quando não há neve para cobrir os diversos parques, e não há frio para tirar do ambiente as típicas folhas vermelhas canadenses. E por falar em temperatura, tive sorte. Estava apenas 8º C negativos. Não estou sendo irônico, esta época do ano costuma passar dos 20º C abaixo de zero. Mesmo assim, foi o frio mais intenso que passei na vida, mas nada desesperador, altamente suportável para quem esteja muito bem agasalhado.
Próxima parada: Quebec, a cidade que só fala francês.
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Até mais Vancouver!
O meu penúltimo dia foi bem dolorido. Tive a síndrome da última vez: a última vez que viro aquela esquina, a última vez que entro na ILSC, a última vez que abro a porta da casa, a última vez que como naquela pizzaria, a última vez que entro no ônibus 135... Em todas estas ocasiões, tive aquela atitude estilo novela, com uma básica virada de pescoço para a despedida definitiva com os olhos.
Até altas horas da madrugada terminando de arrumar minhas malas, só dormi uma hora na minha última vez que deitei na cama de Vancouver. Às cinco da manhã já estava de pé pronto para seguir para o aeroporto. Toda a família e meu roomate Sam acordaram para se despedirem de mim. A Thoko, minha hostmother, chegou até a derramar lágrimas dos olhos.
Parti de Vancouver no último sábado às oito horas da manhã. Fiquei triste, pois apesar de estar com muitas saudades do Brasil, adorei a terceira cidade de maior qualidade de vida do mundo, e não sei quando terei a oportunidade de retornar para lá. Mas tem algo que prometi para mim mesmo, um dia eu volto, nem que seja por uma semana.
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Starbucks
Para tirar isto a limpo, resolvi tirar foto de todos os Starbucks que encontrasse. Em dez minutos de caminhada, flagrei oito estabelecimentos. É isso mesmo que você leu, quase um Starbucks por minuto. E isto porque não estava com pressa.
Estava vendo o Shrek 2 pela milésima vez aqui no Canadá, e só agora pude perceber a graça em uma piada. Era a cena em que o Biscoito Gigante invadia a cidade de Tão Tão Distante, e um pedaço enorme de açúcar cai em cima de uma loja. Todas as pessoas correram desta loja, e entraram na da frente. O detalhe essencial, as duas lojas eram Starbucks.
Mas ninguém é louco de abrir várias lojas para perder dinheiro. A explicação para este fenômeno é simples, todos os Starbucks vivem cheios. Não importa o horário ou a localização. Mesmo assim, as vezes esta abundância reúne certos exageros, como neste vídeo abaixo que eu gravei para o blog.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Jogos Olímpicos de 2010
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
No país do cheeseburguer
FALTAM MENOS DE DUAS SEMANAS!!
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domingo, 25 de janeiro de 2009
Aumentando a torcida
Ron Maitland, 43 anos e meu último e melhor professor da ILSC, é um sujeito bem fora do comum. A começar pelo seu país de origem, São Vicente, uma desapercebida ilhota da América Central.
Ainda bebê, migrou para Toronto com os pais, e depois, cursou uma faculdade em Chicago. Há 20 anos, veio para Vancouver, onde mora hoje com sua esposa e dois filhos pequenos. Viciado em livros de auto-ajuda, passou dez anos de sua vida de solteiro lendo várias obras de como ter sucesso no casamento. No atual momento, os livros de cabeceira de Ron têm sido do tema como educar uma criança corretamente.
Outro vício de Ron, do qual eu também tenho, é o seriado 24 Horas. Não perdemos um capítulo! Eu e Ron travamos muitas conversas nostálgicas lembrando as cenas principais e antológicas das aventuras de Jack Bauer. Mas Ron sofre de excesso, ele já tem todas as temporadas em DVD, e já as assistiu mais de quatro vezes. Ele não fica uma semana sem ver um capítulo.
Suas peculiaridades não param por aí. Ron nunca botou um gole de álcool na boca. Antes de começar seu relacionamento com a sua atual esposa, impôs esta condição a ela também. Além disso, Ron é o único negro da América do Norte que não está nem um pouco entusiasmado com a chegada de Obama a Presidência dos Estados Unidos. Ele também apoiou a invasão do Bush no Iraque. Apesar de discordar da justificativa, devo confessar que seu argumento de defesa foi instigante, original e bem articulado.
Conclusão, um dia Ron entrou na sala de aula com a camisa do Corinthians. Me segurei. Outro dia apareceu com a do São Paulo, fiquei na minha novamente. Mas quando ele veio com a do Flamengo, não resisti. Um sujeito como o Ron não poderia estar tão mal caracterizado. Providenciei a minha camisa do Fluminense para ele, que confessou ter achado a mais bonita (ele também tem a do Grêmio e do Palmeiras). Não esperaria outro comentário dele. Enfim, temos mais um tricolor dos milhões espalhados pelo mundo.
Ainda bebê, migrou para Toronto com os pais, e depois, cursou uma faculdade em Chicago. Há 20 anos, veio para Vancouver, onde mora hoje com sua esposa e dois filhos pequenos. Viciado em livros de auto-ajuda, passou dez anos de sua vida de solteiro lendo várias obras de como ter sucesso no casamento. No atual momento, os livros de cabeceira de Ron têm sido do tema como educar uma criança corretamente.
Outro vício de Ron, do qual eu também tenho, é o seriado 24 Horas. Não perdemos um capítulo! Eu e Ron travamos muitas conversas nostálgicas lembrando as cenas principais e antológicas das aventuras de Jack Bauer. Mas Ron sofre de excesso, ele já tem todas as temporadas em DVD, e já as assistiu mais de quatro vezes. Ele não fica uma semana sem ver um capítulo.
Suas peculiaridades não param por aí. Ron nunca botou um gole de álcool na boca. Antes de começar seu relacionamento com a sua atual esposa, impôs esta condição a ela também. Além disso, Ron é o único negro da América do Norte que não está nem um pouco entusiasmado com a chegada de Obama a Presidência dos Estados Unidos. Ele também apoiou a invasão do Bush no Iraque. Apesar de discordar da justificativa, devo confessar que seu argumento de defesa foi instigante, original e bem articulado.
Conclusão, um dia Ron entrou na sala de aula com a camisa do Corinthians. Me segurei. Outro dia apareceu com a do São Paulo, fiquei na minha novamente. Mas quando ele veio com a do Flamengo, não resisti. Um sujeito como o Ron não poderia estar tão mal caracterizado. Providenciei a minha camisa do Fluminense para ele, que confessou ter achado a mais bonita (ele também tem a do Grêmio e do Palmeiras). Não esperaria outro comentário dele. Enfim, temos mais um tricolor dos milhões espalhados pelo mundo.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Seattle
Quanto à fama de Seattle chover 365 dias por ano, eu não posso desmentir. No meio da tarde, pegamos uma chuvinha desagradável, mas nada que estragasse o prazer do passeio. Saímos da cidade por volta de 8 da noite, e por muita sorte chegamos em Vancouver inteiros. Por que da sorte? Prefiro não dizer, me dá calafrios!
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domingo, 18 de janeiro de 2009
Rapidinhas
Provavelmente, vocês perceberam que eu fiquei mais de um mês ausente no blog. Por causa disso, algumas datas importantes não foram mencionadas. Vamos a elas então:


NATAL: O clima de Natal já é percebido na cidade desde 1º de Novembro, quando as casas, as lojas e as ruas passaram a substituir as abóboras e os espantalhos do Halloween pelas luzes coloridas e outras decorações que inspiram o espírito natalino. O 24 de Dezembro para o canadense é como o dia 23 para os brasileiros, uma data como outra qualquer. Por causa disso, minha véspera de Natal foi bem desanimada. Já no dia 25, tive com minha hostfamily um típico dia de Natal canadense: ir ao cinema e ao restaurante. Acredite, todos na cidade fazem o mesmo ritual. Não é à toa que os restaurantes estavam lotados, e as salas de cinema entupidas. Com tanto filme bom em cartaz, assistimos logo um que nunca havia ouvido falar, um tal de Slumdog Millionaire. Brabo no inicio, satisfeito no final, pois gostei muito. Semanas depois, leio surpreso que o filme ganhou o Globo de Ouro. Merecido!
BOXING DAY: Chamar o 26 de Dezembro de crazy day não seria exagero. É a data onde todas as lojas do Canadá estão em liquidação de 40, 50, 60 ou até 70%. Ficou com vontade de fazer compras sobre estas condições? Pois é, todos os moradores de Vancouver também, e por conta disso as ruas e os shoppings estavam completamente tomados de gente. A cidade lembrava a Rua 25 de Março nas épocas mais concorridas. Não acreditei quando um canadense me disse que este Boxing Day nem estava tão movimentado como de costume devido à neve e a consequente dificuldade de andar. Em certas lojas de departamento e eletrônicos, as filas chegavam até ao lado de fora. Já em lojas de grife, a fila era para entrar, pois por medida de segurança havia um número máximo de pessoas que poderiam estar dentro da loja ao mesmo tempo. Nada elegante deixar os clientes de pé sob uma temperatura abaixo de zero. Enfim, coisas do Boxing Day...

ANO NOVO: Nada de fogos de artifício ou animadas festas nas ruas. O réveillon trata-se de uma data sem muita importância para os canadenses. Passei em um apartamento com amigos latinos, que valorizam a data assim como a gente. Depois de ver lindos espetáculos pela TV em Sidney, Pequim, Paris, Nova Iorque e Rio de Janeiro, só estava aguardando a minha contagem regressiva (apenas Alasca e Havaí comemoram depois). Quando abrimos a janela para gritar um HAPPY NEW YEAR, a surpresa: a cidade estava completamente silenciosa. Nunca pensei que teria a experiência de ficar temeroso em acordar alguém à meia-noite do primeiro dia do ano. Pois isso aconteceu, e em 2009!
POLAR BEAR SWIM: English Bay, a “praia” de Vancouver, torna-se um importante cenário da cidade em 1º de Janeiro. Cerca de 1000 canadenses malucos mergulham em suas águas geladas para celebrar o ano que começa. Infelizmente, não estive lá para conferir esta loucura. Mas vejam a foto no evento deste ano.

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Cinco meses depois...
Nada como um clássico ''Antes & Depois''! Comparem as fotos da minha casinha e da minha rua East Pender em um intervalo exato de 5 meses.
12 de Agosto de 2008: http://conexaovancouver.blogspot.com/2008/08/east-pender-street.html
12 de Janeiro de 2009:
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
O dia em que Vancouver ficou branco
Neste dia pareci aqueles turistas bobos que tiram fotos até de quarto de hotel durante suas viagens. Meu encantamento pela neve me tentava a tirar fotografias de qualquer praça, rua, supermercado, Sky Train (como é chamado o metrô aqui), Mc Donald's, ponto de ônibus, enfim, tudo que tivesse envolvido com neve.
Meu hostfather, Larry, me contou que normalmente Vancouver fica com neve por no máximo uma semana, e que com apenas alguns dias de chuva ela derrete. Então, planejei aproveitar este curto tempo intensamente, só não esperava pelo tal dos recordes.
Em pleno Aquecimento Global, havia mais de 40 anos que Canadá não fazia tanto frio. A neve em Vancouver permaneceu exatos 34 dias (recorde de mais de 4 décadas), e sua altura chegou a ultrapassar os 40 centímetros, a maior registrada na cidade em todos os tempos.
Conclusão, não aguentava mais essa tal da neve. Vancouver não estava preparada para um inverno deste porte. Em muitas ruas tratores não passavam para limpar a neve, e em muitas ocasiões várias linhas de ônibus eram incapazes de seguir suas rotas por atolarem no monte de gelo. Além disso, andar na calçada era tarefa para poucos. Atravessar a rua então só para profissionais. Tênis encharcados se tornaram constantes. Assim como os tombos espetaculares.
Acho que de tanto desejar neve, meu pedido foi atendido ao extremo. Achava um barato ver a cidade toda branquinha. Agora, não suporto mais aquele monte de gelo que atrasa nossas vidas. Viva a grama! Viva o cimento!
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