sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Turma da manhã


3 brasileiros, 6 coreanos, 2 japoneses, 1 russo e uma professora irlandesa.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Protesto

Você sabe a tradução de timid para o português? Acredite, isso mesmo: tímido!

Ao saber disso, confesso que senti certa raiva de todos os meus antigos professores de inglês no Brasil. Por que diabos, desde a 3ª serie, todos eles me ensinaram shy? É muito mais complicado para memorizar. Tá, tudo bem, o shy é mais utilizado, mas eles poderiam ter citado o timid para os momentos em que o shy fosse esquecido. Há uns 7 anos, mais ou menos, deixei de tirar 10 na prova da Cultura Inglesa porque tinha esquecido este adjetivo. Agora descubro que bastava botar o timid! Ahh e ainda soube de outro sinônimo para shy: reserved (lembra reservado). Brincadeira né?

E meu protesto não pára por aí! Sempre tive dificuldade com o adjetivo used no sentido de acostumado. Confundia com o verbo usar, me atrapalhava em vários textos e redações. Então, quer saber um sinônimo para used? Accustomed!

domingo, 24 de agosto de 2008

Cinema sem legenda

Aproveitei meu domingo para rodar na mais famosa rua comercial de Vancouver, a Robson Street. Muito elegante e repleta de turistas, ela reúne lojas de grife, como Hermès, Gucci, Louis Vuitton, Betsey Johnson, Chanel, Cartier, Lacoste e Salvatore Ferragamo, além de lojas mais baratas, Starbucks (que futuramente terão um post exclusivo aqui) e restaurantes. Almocei em um deles, o Red Robin, mesmo estilo do Outback, mas bem mais barato. Houve dois momentos curiosos na Robson. O primeiro foi um carro, loucamente decorado, que encontrei estacionado (veja na foto abaixo). O outro era um grupo de pessoas que apareceram de repente fantasiados de uma espécie de zumbi, sei lá. Aparentava aqueles defuntos que o garotinho do Sexto Sentido enxergava. Era de assustar!

Mais tarde começou a chover e a caminhada ficou incômoda. Foi daí que surgiu na minha frente letras enormes que pareciam estar me chamando: C – I – N – E – M – A. Eu já tinha me preparado para ficar um período sem assistir a um filme, pelo menos nos primeiros meses da viagem, quando meu inglês ainda não estaria bom o suficiente para entender um diálogo. Mas, a partir do momento que li aquela palavrinha mágica, mudei de idéia rapidamente. Alan, amigo brasileiro que estava comigo, também é um fã das telonas. Então não pensamos duas vezes, afinal, assistir a um filme não deixaria de ser uma forma de estudar inglês.

O escolhido foi Tropic Thunder, em português Trovão Tropical, comédia que marca a estréia de Bem Stiller como diretor. O elenco é de peso: Tom Cruise (careca e gordo), Robert Downey Jr (negro), Jack Black, o próprio Bem Stiller e outros. Entendi mais ou menos 30% dos diálogos. Se eu me arrependi de ter assistido? Nem um pouco! Além de ter conseguido compreender a estória, todos estão engraçadíssimos. Meu destaque vai para o Homem de Ferro Robert Downey Jr, pois mesmo não captando todas suas falas, gargalhava apenas por causa dos seus gestos e feições. É nesse momento que a gente percebe o talento e a qualidade do artista. Recomendo a todos que assistam ao Tropic Thunder quando entrar em cartaz no Brasil. Com a tão querida legenda (que eu passarei a dar mais valor a partir de agora), o filme deve ser ainda melhor, pois houve trechos que a platéia inteira ria e eu ficava com cara de pastel.




quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Burnaby Mountain

Thoko estava com preguiça de cozinhar na quinta-feira passada. Então, eu, ela, Larry e Linda, a chinesinha que não bate bem, fomos jantar em plena luz do dia em um pé-sujo turco. Thoko e Linda pediram salada. A chinesa maluquinha encharcou seu prato de ketchup e mostarda, e se enrolou para terminar sua refeição, já que insistia em usar apenas uma colher para comer. Eu e Larry escolhemos um delicioso wrap, prato que eu até então desconhecia.

Depois do jantar, Larry convidou Linda e eu para conhecermos o Burnaby Mountain. Trata-se de um parque ecológico localizado na cidade de Burnaby, subúrbio de Vancouver. Fica sob os cuidados da Simon Fraser University, que está localizada próxima do parque e é, ao lado da University of British Columbia, a principal universidade de Vancouver. Antes do passeio, voltamos para casa apenas para pegar a máquina fotográfica e a chave do carro. Linda resolveu calçar um salto-alto! Não me pergunte o motivo...
Em trinta minutos chegamos no lugar. E que lugar! Não tenho talento suficiente para descrever fielmente a beleza do parque. Ele aparentava estar no topo da região. Para poder enxergar melhor a bela paisagem, devíamos enfrentar uma leve subida. Linda fez uma espécie de malabarismo para conseguir se manter em pé durante a caminhada no gramado. Eu estava agoniado com isso, porque ela não tirava o maldito sapato?! Havia duas direções para se observar quando chegamos no topo. De um lado, era possível ver uma cadeia exuberante de morros e um rio enorme rasgando todos eles. Já na outra direção, toda a cidade de Vancouver aparecia diante dos nossos olhos. Mas o melhor ainda estava por vir. Oito e meia da noite, quando o Sol começou a se pôr (sim, aqui escurece nesse horário), podia ser visto um céu multicolorido. Tão lindo que nem parecia real, uma imagem ''photoshopiada''.

Também havia um jardim que nunca vi tão belo, um extenso gramado onde as pessoas liam ou faziam piquenique, um luxuoso restaurante de frutos-do-mar e uma exposição de esculturas japonesas. Estes monumentos são muito parecidos com os famosos Totem Poles, escultura indígena de madeira espalhada pela costa do Pacífico na América do Norte. Segundo Larry, esta semelhança reforça uma antiga tese que há milhares de anos japoneses e índios da América do Norte já travaram algum contato. Os Totem Poles estão na última foto, a qual achei na Internet. Por sinal, ainda terei a oportunidade de conhecê-los. Estão instalados no Stanley Park, principal parque da cidade.

Ganha um brinde quem adivinhar o que a chinesa fez no carro na volta para casa! Dica: não foi a primeira vez...







Monumentos japoneses e os Totem Poles: coincidência ou inspiração?

domingo, 17 de agosto de 2008

Só dá olho puxado

Chorong, Norie, Sana, Nayminie, Sunjim e Pochu.

Você adivinha o que estas palavras significam? São os nomes de alguns dos meus colegas de classe. Tanto de manhã, quanto de tarde, mais de 70% dos estudantes da minha turma é de origem asiática. E isso não está reservado apenas para as salas de aula. É impressionante! Você pode estar na rua, no ônibus, no shopping ou no parque, basta virar a cabeça que encontra um. Até da janela do meu quarto dou de cara com um chinês, vizinho que mora em frente.


Brasileiros que vieram anteriormente para Vancouver já haviam me dito que aqui tinha um grande número de orientais, só não sabia que eram tantos! Caso eu tenha algum leitor de olhos puxados, por favor, não se ofenda, não tenho nada contra, admiro a beleza asiática, mas vou confessar algo: esperava encontrar mais gente loira de olhos azuis.

O fato de a cidade ser banhado pelo Oceano Pacífico contribui para esta grande imigração oriental. Coreanos, chineses, tailandeses, japoneses... Eles vêm de todas as partes. Com as Olimpíadas de Pequim, não duvido nada que seja mais difícil encontrar um oriental lá do que aqui. Claro que eu estou exagerando, afinal são 12 milhões de habitantes em Pequim contra 2 milhões em Vancouver. E, além do mais, aqui tem pessoas de todas as etnias.

Os asiáticos não são nem a metade da composição dos habitantes da cidade, mas que parecem estar próximos disso, isso parece!


Algumas colegas de classe: Giovana (brasileira), Stephanie (coreana), Chorong (chinesa), Sana (japonesa) e Norie (japonesa).

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

ILSC, cereais e fast-food: Estou no Canadá!

Segunda-feira, 6:30 da manhã. Já com as energias repostas após uma boa noite de sono, tomo meu primeiro típico café da manhã americano: sucrilhos com leite, waffles e café. De novo me sentia dentro de um filme americano. Larry lia seu jornal na cozinha, enquanto Thoko servia o café para ele.

Vinte minutos depois, Larry e eu fomos para o International Language Schools of Canada (ILSC), o lugar onde eu pretendo aprender a falar inglês. Ele se dispôs a ir comigo para me ensinar onde embarcar e desembarcar do ônibus. Após eu ter dito um simples thank you pela sua atitude, ele pareceu ficar demasiadamente satisfeito. A gentileza é um hobby para os canadenses, e eles sentem uma espécie de orgulhoso e dever cumprido quando demonstramos algum agradecimento.

O primeiro dia no curso não teve aula. Fiz uma prova e uma entrevista de nivelamento. Jackie, com um crachá escrito brazilian consellor, reuniu todos os brasileiros de primeira viagem e nos tirou várias dúvidas (em português!) sobre o curso e a cidade. Isso foi até ao meio-dia, quando houve o intervalo para a hora do almoço. Se eu comi cereais no café da manhã, não se podia esperar outro alimento senão fosse fast-food no meu primeiro almoço canadense.

Fiquei meio decepcionado com o tamanho do ILSC. Ouvi tantos elogios do lugar e é só isso aqui? Mas este meu desapontamento caiu logo por terra depois do intervalo. Um estudante coreano, de desodorante vencido, guiou os brasileiros para mostrar as instalações do curso. São CINCO endereços, um pertinho do outro, localizados no coração de Vancouver.

De segunda a sexta terei seis horas diárias de inglês. Uma aula de 9 da manhã até ao meio-dia, e outra de 1 até às 4 da tarde. Gostei muito das minhas professoras e o ritmo não está nem fácil nem puxado. A largada foi dada! Só me resta agora curtir essa minha nova experiência de vida e falar, ou pelo menos tentar, muito em inglês.

Próximo assunto: primeiras impressões curiosas da cidade

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

East Pender Street


















Minha rua e minha casa em Vancouver.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

I need to sleep!

Dizer que eu estava cansado quando cheguei em Vancouver soará com um certo eufemismo. Eu estava morto! A excitação de chegar no lugar onde vou ficar meus próximos cinco meses nem ocorreu. O que eu mais queria era uma cama e um travesseiro.

Em frente da esteira das malas, se encontravam os hostfathers e as hostmothers dos estudantes que chegavam. Antes mesmo de pegar minha bagagem, reconheci o meu: Larry Kuehn, quem eu já havia pesquisado no Google Imagens. Entendendo algumas frases dele e fingindo estar entendendo todas, estávamos no carro em direção para a minha nova moradia. Ele era tão simpático e agradável que não tinha coragem de dizer “I don’t understand”. Gostava de ouvi-lo mesmo sem compreender o que falava. Todos os canadenses são assim. Ou melhor, menos o sujeito da imigração.

Quando eu cheguei na casa, o primeiro susto: a casa era um cubículo! Só depois fui descobrir que ela tem um subsolo enorme cheio de quartos. Isso é muito comum no Canadá e nos Estados Unidos, e é chamado de basement. Quando entrei no meu quarto, outro susto: tamanho de um toalete, mínimo! E dessa vez não havia andar embaixo. Não sei como consegui guardar todas minhas coisas lá dentro. Um buraco na parede também me assustava. Pelo menos, tinha wireless para atualizar meu blog =]!

Mas não era hora de lamentar nada, era ora de dormir. E quando decido deitar, Larry me chama para fazer um city tour. Meu Deus, tantos dias para conhecer a cidade e ele me chama logo hoje? Eu fui, junto com ele e Linda, uma estudante chinesa, digamos assim, excêntrica. Apesar de exausto, consegui prestar atenção em alguns lugares que Larry me mostrava e pude perceber que Vancouver realmente era uma bela cidade. Mas nem bonitas paisagens evitam o efeito biológico de uma noite mal dormida. Então, estou lá fazendo um esforço descomunal para não dormir. Mais tarde, percebi que Linda, a garota estranha, dormia descaradamente no banco da frente de boca aberta! Confesso que isso me enfureceu muito...

Fim do passeio e os outros membros da família já se encontravam em casa. Thoko, sul-africana, é a esposa de Larry. Me recebeu com um largo sorriso no rosto, assim como suas filhas Nickie e Dudu e seu filho Ndumiso. Recepção feita, mala desfeita, agora vou poder descansar... Nada disso. O jantar está na mesa. Mas como? Seis da tarde?! Eles comem nesse horário. Um dos costumes com que eu vou ter que me adaptar...

Quando vejo a mesa, meus olhos, quase fechados, de repente abrem. Carne! Eu havia me preparado psicologicamente para só comer hambúrguer durante cinco meses e dou de cara com bifes. Não foi difícil lembrar que, além de sono, estava com fome. Quando todos se sentam e eu vou me servir, o terceiro susto: Thoko, com um movimento brusco, interrompe a conversa que acontecia, junta as mãos, cola a testa nelas e começa a falar um monte de coisas que eu não entendo. A mulher está tendo um derrame?! Passando mal? Apavorado, olho para os outros na mesa, que fazem o mesmo ritual. Ahnnn! Eles estão rezaaando! Senti-me dentro de um filme hollywoodiano. Talvez existam muitos, mas nunca vi brasileiros rezarem antes de comer para agradecer o alimento que Deus concebeu.

Arff. Escrevi muito. Vou fazer agora o mesmo que fiz depois do jantar naquele dia: dormir.

Não reparem a falta de fotos. Só comprei a máquina fotográfica hoje! A partir do próximo post, o blog estará cheio delas. See you!

Próximo assunto: International Language Schools

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A maratona

O avião da TAM decola, sem atraso, às 16:40. No dia seguinte, às 15:40, eu deveria estar chegando em Vancouver. São 16 horas de vôo e 7 horas de espera nos aeroportos de São Paulo e Toronto. Para evitar ou amenizar o tédio, pois eu tenho serias dificuldades para dormir no avião, levei na bagagem de mão revistas de passatempo, um guia de inglês para estudantes, um livro do Henri Charriére e um iPod. Utensílios que só me serviram para carregar peso. As aeronaves da Air Canada têm em cada assento uma TV que, com o manuseio, o passageiro recebe muitas opções para se distrair, como músicas, filmes, TV e o mapa que disponibiliza a localização do avião.

O trajeto São Paulo-Toronto é o mais longo: 10 horas de duração. Junto com Alan, novo amigo que conheci em decorrência da viagem, assisti a dois filmes: Horton e a Terra dos Quem e Aladim. Um para recordar a infância, outro para ver pela primeira vez e ambos muito bons. Ainda consegui o milagre de dormir, mais ou menos, três horas. Milagre que recebe o nome de Dormonid®. O tempo restante foi completado com duas boas refeições e conversando com Alan. Fiquei surpreso comigo mesmo, pois quando o piloto anunciou que iria pousar, eu disse: “Já?”.

Em Toronto, eu tinha uma hora para fazer a imigração, passar as malas na máquina de raio-x, despachá-las para Vancouver e me dirigir ao portão de embarque. Tempo suficiente se não fossem dois imprevistos. O primeiro foi na imigração. Eu e Alan estávamos com dificuldade em se comunicar com o sujeito mal-humorado que nos entrevistou. Ao perguntar quanto dinheiro trazíamos em espécie, não sabíamos o que significava a palavra check. Ele nos encaminhou para uma sala e, até o problema ser resolvido, ficamos atrasados. O segundo imprevisto eu soube que ocorreria em São Paulo. Minhas bagagens deveriam ser etiquetadas no Rio para Vancouver, mas o funcionário da TAM destinou-as para Toronto. Então, eu tive que pedir para etiquetá-las novamente em Toronto. Parece fácil, mas em um aeroporto grande como o de lá, ter que descobrir onde é o lugar e pedir para fazer isso em INGLÊS, não é fácil.

Enfim, com os problemas resolvidos, cheguei no portão de embarque para Vancouver faltando apenas 5 minutos. Foi quando veio a surpresa: “The airplane is broken!”. Conclusão: tanto estresse e correria em vão. O vôo atrasou mais de duas horas e fiquei sem fazer nada no aeroporto. O tempo serviu apenas para conhecer mais estudantes brasileiros. Como se não bastasse, o broken airplane sacolejada como nunca vi igual em um céu limpo. Meu estado de espírito estava próximo do pânico. Para relaxar, assisti a um episódio dos Simpsons e, com o avião mais estável, revi o sensacional filme inglês Efeito Dominó (nome original: The Bank Job). Dormi mais uma hora, desta vez naturalmente, e depois, finalmente tornei útil algo que levei na minha bagagem de mão: escutei músicas no iPod e fiz um jogo de Sudoku. As cinco horas de vôo também não demoraram a passar e, exatamente 25 horas depois da minha partida do Rio de Janeiro, com os tradicionais “Thank yous” das aeromoças, saio da aeronave. My God, estou em Vancouver!

Próximo tema: Minha homestay.

sábado, 9 de agosto de 2008

Despedida em grande estilo

Que noite agradável! Na véspera da grande viagem, minha mãe organizou um lanche em casa para marcar minha despedida. Até bandeiras do Canadá e guardanapos vermelhos e brancos faziam parte da decoração da sala. Certamente um momento que ficará registrado para sempre na minha memória. Se restava alguma dúvida, da qual não resta, hoje tive certeza de como minha família gosta de mim e torce pelo meu sucesso. Até quem acabou não vindo - o Tio Ronaldo, a Tia Eliana e o Bernardo - me telefonou para proferir palavras de carinho.

As guloseimas não poderiam ser melhores: pães deliciosos do Garcia & Rodrigues, pão a metro do Zona Sul, salgadinhos caprichados do Paissandú, as maravilhosas empadas de queijo da Tia Lou, morangos gigantes com chantilly e, para dar água na boca dos leitores aqui do blog, uma torta mousse da Cafeína sensacional!


E a reunião teve de tudo. Meu pai cantou música sertaneja, descobriu-se que o poliglota Tio Guilherme tem sérias deficiências no uso do inglês, a Tia Angela N. revelou ser uma fã incondicional da Alcione e, como não poderia deixar de ser, o clímax ficou por conta do Tio Salvador, que fez o melhor dos seus discursos. E olha que eu já ouvi muitos!


Parecia um aniversário. Até vela eu tive que apagar, ou melhor, tentar. Recebi palavras de boa sorte, coragem e sucesso que servirão para me dar ânimo para esta nova etapa da minha vida. Que vai começar daqui a pouco...


No próximo post, provavelmente estarei respirando ares canadenses!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Preparativos e expectativas

9 de Agosto, 16 horas. Se não houver nenhum atraso ou imprevisto, estarei no avião saindo do Rio de Janeiro. Destino: Vancouver. Contando o tempo de vôo e o de espera nos aeroportos internacionais de São Paulo e Toronto, a viagem terá a duração de, aproximadamente, 23 horas. As malas já estão prontas e acabo de chegar do encontro de despedida com meus amigos.
Passarei um pouco mais de 5 meses lá. Meu objetivo principal será aprender o inglês, idioma fundamental para quem pretende ser jornalista. Mas a viagem trará também outras vantagens, como a oportunidade de conhecer um país com uma cultura e economia muito diferentes do Brasil. Será uma experiência única, que com certeza me proporcionará um amadurecimento muito grande.
Apesar de todas estas diferenças entre brasileiros e canadenses, tenho escutado que Vancouver, cidade praiana banhada pelo Oceano Pacífico, é a "cidade mais carioca do Canadá". Um exemplo é o clima. Claro que eu vou pegar frio, afinal, estou pertinho do Alasca! Mas o lado oriental canadense é muito pior. No inverno, enquanto Vancouver chega a 15º C negativos, Montreal e Toronto atingem inacreditáveis -40° C. Outra semelhança entre as duas cidades segundo informações é os habitantes. Hospitaleiros, simpáticos e bem-humorados. Não têm tanta preocupação com o trabalho.
Se isso tudo é verdade ou lenda, vou saber daqui a poucos dias. E claro, relatarei tudo aqui no blog para vocês, meus amigos e familiares do Rio. Uma excelente conexão Vancouver-Rio será desenvolvida neste portal. Escreverei sobre tudo o que for possível desta minha aventura, uma espécie de correspondente internacional. Que chique, não?
Acessem e comentem!

Próximo assunto: Despedida da família.