O meu penúltimo dia foi bem dolorido. Tive a síndrome da última vez: a última vez que viro aquela esquina, a última vez que entro na ILSC, a última vez que abro a porta da casa, a última vez que como naquela pizzaria, a última vez que entro no ônibus 135... Em todas estas ocasiões, tive aquela atitude estilo novela, com uma básica virada de pescoço para a despedida definitiva com os olhos.
Até altas horas da madrugada terminando de arrumar minhas malas, só dormi uma hora na minha última vez que deitei na cama de Vancouver. Às cinco da manhã já estava de pé pronto para seguir para o aeroporto. Toda a família e meu roomate Sam acordaram para se despedirem de mim. A Thoko, minha hostmother, chegou até a derramar lágrimas dos olhos.
Parti de Vancouver no último sábado às oito horas da manhã. Fiquei triste, pois apesar de estar com muitas saudades do Brasil, adorei a terceira cidade de maior qualidade de vida do mundo, e não sei quando terei a oportunidade de retornar para lá. Mas tem algo que prometi para mim mesmo, um dia eu volto, nem que seja por uma semana.
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