quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Minha mãe no Canadá - parte 2



4º DIA (domingo): Acordamos bem cedo para ver a última, e mais famosa, atração de Victoria: o Butchart Gardens. Fica a 30 minutos de onde estávamos em Downtown. Como o nome sugere, trata-se de um jardim imenso, com flores de todas as partes do mundo, incluindo generosos espaços das floriculturas japonesas, canadenses e italianas. Admito não ser muita a minha praia ver centenas de plantinhas e florzinhas, mas confesso que o lugar é bem cuidado, bonito, grande e caro. Mas era hora de voltar a Vancouver, ainda havia muito que fazer lá. Ao pegarmos o mesmo Ferry Boat da ida, cruzamos o arquipélago e mais duas paisagens inéditas: o pôr-do-sol (lindo ao vivo, feio na foto) e o Mount Baker, aquele mesmo na fronteira dos EUA, cheio de neve, que vi há um mês do pico da Grouse Mountain.

5º DIA (segunda-feira): Combinei com minha mãe de matar um dia de aula para poder passar um tempo maior com ela. E o dia escolhido foi segunda-feira. Então, que aproveitássemos ao máximo, e bota máximo nisso. Só para começar, andamos na Robson Street, rua das compras, inteirinha. Depois, viramos na Denman Street*, rua gastronômica, e encontramos com meus outros pais, os canadenses, em um restaurante malaio. De barriga cheia, continuamos a maratona. Utilizando somente as pernas como meio de transporte, o Stanley Park foi a próxima parada. Voltamos pelo calçadão da English Bay* até Granville Island*, onde também a conhecemos toda. Para descansar, uma balsa nos levou para uma volta pela English Bay em mais um raro dia ensolarado da cidade. Exaustos, não havia nenhum lugar de Vancouver que mais motivasse a gente ir do que a cama do hotel. E foi lá que ficamos até, mais ou menos, umas 9 horas, quando saímos para jantar no excelente The Keg. Aliás, estava desacostumado a comer tão “tarde”. A maioria dos canadenses, inclusive minha hostfamily, janta às 6 horas.

6º DIA (terça-feira): Último dia em Vancouver. Minha cabeça já pensava mais na Big Apple do que em qualquer outra coisa. Enquanto estava nas aulas da ILSC, minha mãe conheceu o histórico bairro Gastown (onde ainda não tive a oportunidade de ir), além de dar uma segunda passada no Pacific Centre* e na Robson Street. Como de costume, nos encontramos depois da aula, às 4 horas. Subimos o Harbour Centre*, famosa torre de Vancouver. Vimos o dia virar noite, as luzes da cidade se ascenderem e o raríssimo pôr-do-sol canadense se despedindo de uma mãe privilegiada.

* Nota: Você deve estar se perguntando: o que seria English Bay? Que Stanley Park é esse? E o tal do Harbour Centre? Queria explicar tudo, o problema que o texto ficaria muito grande, e vocês não leriam nada. A idéia central do post foi detalhar a visita da minha mãe. Mas há tempo para tudo. Eu garanto, quem acompanhar o Conexão Vancouver do início ao fim estará sabendo mais da cidade do que eu mesmo.

Próximo destino: Nova Iorque!

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